Categories: Modalidades de Yoga

Puxe uma cadeira, Fique à vontade – Yoga com cadeiras

Não vou utilizar este espaço para dizer que o Yoga não precisa ser algo complicado, pois sei que já batemos muito nessa tecla e que, a esta altura, todos aqui já tomaram consciência disso, não é mesmo? Tomara, rs…

Brincadeiras à parte, tem algo nessa história que precisa ser levado muito a sério: a necessidade do Yoga se tornar cada vez mais acessível, principalmente para aqueles que já atingiram a idade onde ele é mais necessário.

A ideia de montar uma aula aqui no Sukha onde todos se sentissem confortáveis foi da nossa querida professora Dany Lemos. Com mais de 20 anos de pratica de Yoga e toda uma carreira voltada para a saúde corporal, a professora adquiriu ao longo de sua caminhada alguns truques capazes de tornar até os movimentos mais complexos do yoga, algo simples e acessível a todos.

Um dos pilares desta aula é o uso das cadeiras. Não é à toa que pelos corredores do Sukha a aula foi apelidada de “O Yoga Com Cadeiras”. Mas existe forma melhor de fazer a pratica possível para todos, do que o uso deste instrumento tão prático?

Deixemos o nosso preconceito de lado por alguns instantes e analisemos este cenário com neutralidade. O uso da cadeira não torna a prática do Yoga monótona e ineficaz. Pelo contrário! Este objeto permita que o praticante foque muito mais a sua atenção em partes distintas do corpo, além de favorecer a postura corporal correta, que melhora e aumenta a capacidade da nossa função respiratória.

Outro benefício do Yoga com cadeiras é que durante a aula, o aluno tem a possibilidade de trazer sua atenção não somente para seu corpo, mas também para a sua mente e a forma como ela reage a cada um dos movimento. Este processo de observação é algo muito rico na filosofia do Yoga e que vem ficado cada vez mais esquecido, ao passo que o alongamento perfeito vem sido cada vez mais vangloriado.

Mas felizmente, a verdade é que se existe algum tipo de perfeição na pratica do Yoga, ela é atingida no momento em que executamos os movimentos com nossos 100%. E não existe um 100% universal, a nossa capacidade máxima é algo pessoal e intransferível.

Ufa, dá até um alívio ler isso, não é mesmo?

Sendo assim, que tal mantermos uma mente aberta? Puxe uma cadeira e venha viver essa experiência de autoconhecimento, cuidado e expansão.

Caio Zanata

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